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Enviar mensagens de texto altera suas ondas cerebrais, mas ninguém sabe por quê

Por| 03 de Julho de 2016 às 21h12

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Hoje Descobri
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Recentemente, pesquisadores da Mayo Clinic, organização voltada para pesquisa médico-hospitalares e serviços médicos, descobriram que enviar mensagens provoca uma mudança no ritmo das ondas cerebrais que é completamente diferente das ondas criadas por qualquer outra atividade no cérebro.

"O grande diferencial desta descoberta sobre os 'texting rhythm' (ritmos do envio de mensagem, em inglês) é que o número de novas ondas cerebrais que são identificadas no eletroencefalograma (EEG) são extremamente raras neste momento", disse ao site Digital Trends o Dr. William Tatum, autor principal do estudo.

Dr. Tatum afirma que as novas ondas foram descobertas por acidente quando ele analisava o dia-a-dia de ritmos corticais de pessoas que sofrem de epilepsia. Esta descoberta desencadeou uma investigação sobre os efeitos neurológicos do uso de smartphone, a qual cresceu ultimamente para incluir aproximadamente 130 participantes em um período de 16 meses.

Apenas um a cada cinco participantes demonstraram o que eles chamaram de "ritmo único" nas ondas cerebrais enquanto escreviam e enviavam mensagens com dispositivos móveis. Também não foi descoberto exatamente qual aspecto do envio de mensagens faz "explodir" o efeito — tendo em vista que enviar mensagens inclui uma variedade de diferentes habilidades, como destreza com os dedos, formular uma comunicação sucinta etc.

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Qualquer que seja a razão, contudo, é um avanço significativo. "Este é um dos primeiros registros da interface de tecnologia/cérebro com existência confirmada", diz Dr. Tatum. O médico continua, ressaltando que apesar deste estudo estar em uma fase de informações preliminares, ele pode ser marcante nos efeitos que pode ter na indústria de jogos, por exemplo.

"A questão que estamos tentando responder agora é se estas ondas são um processo destrutivo ou ativo", diz Dr. Tatum. "Pensamos que seja provavelmente um processo ativo por meio do entretenimento do ritmo cerebral normal. O que é estranho é que parece ser uma frequência destrutiva que é tipicamente identificada em pessoas com uma diminuição de atividade das ondas cerebrais".

Fonte: Digital Trends