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5 razões para acompanhar a série Mr. Robot que estreia em breve no Brasil

Por| 15 de Outubro de 2015 às 10h24

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Divulgação/USA Network
Divulgação/USA Network

A série Mr. Robot foi exibida nos Estados Unidos originalmente durante os dias 24 de junho e 2 de setembro deste ano. Transmitida pelo canal USA Network, o seriado criado e produzido por Sam Esmail conquistou o público, bateu recordes de audiência e fez sucesso também na internet — seus episódios podiam ser vistos via streaming na web.

O sucesso lá fora não passou incólume por aqui e a série vai aterrissar no Brasil ainda neste mês de outubro. O canal de TV por assinatura Space comprou os direitos de transmissão e vai ser a casa do show, ao menos durante a exibição da primeira temporada. A estreia acontece entre outubro e novembro deste ano.

Na trama, acompanhamos as aventuras e desventuras do jovem engenheiro de cibersegurança Elliot Alderson (Rami Malek). Em contraste com a sua vida dentro da lei, à noite, Alderson atua como uma espécie de hacker justiceiro. As coisas seguem seu curso normal até que ele conhece um hacker anarquista misterioso chamado apenas de Mr. Robot (Christian Slater), que o convence a aderir ao seu grupo de hackers, a Fsociety.

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Um misto explosivo e altamente viciante de referências ao cinema e à cultura pop, além de representações muito bem construídas da vida e das ações de um hacker, são alguns dos temperos que tornam Mr. Robot uma série imperdível. Confira agora cinco motivos para ficar atento ao programa.

1. Milhões de espectadores

Nem tudo que cai nas graças de muita gente é necessariamente algo valioso, digamos assim. Porém, em certos momentos, é preciso deixar de lado este ranço com a opinião pública e ficar de olho naquilo que chama a atenção de milhões de pessoas em um determinado lugar.

Mr. Robot parece ser um destes casos. A estreia do programa causou um grande impacto, sendo visualizada por quase 4 milhões de pessoas (somando aí os espectadores que viram tudo ao vivo no canal pago USA Network e também quem assistiu à série via streaming), o que já nos faz olhar para ela com outros olhos.

O episódio inicial foi dirigido pelo dinamarquês Niels Arden Oplev (diretor da versão sueca de Os Homens que Não Amavam as Mulheres) e premiado no festival SXSW. E apenas isso já foi o suficiente para começar a render frutos, tanto é que logo depois da estreia a USA Network garantiu ao público a gravação da segunda temporada, com mais 10 episódios.

2. Aclamada por público e crítica

Um ponto interessante para determinar se algo merece a sua atenção é a avaliação de outras pessoas sobre aquilo. No caso de Mr. Robot, desde o episódio de estreia a série causou uma belíssima impressão em todos, crítica e público. Prova disso é o bom desempenho do programa registrados em sites especializados.

No IMDB, a nota média de Mr. Robot é 9,0, valor alcançado com base em mais de 80 mil avaliações feitas por espectadores de todo o mundo. No Metacritic, a série aparece com nota média de 79 (máximo de 100) com base em 23 críticas especializadas do programa. Quando a avaliação levada em conta é a do público, 413 análises deram nota média de 8,6 para a série criada por Sam Email.

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Logo da série usa a mesma tipografia da logo da SEGA. (Foto: Reprodução/Reddit)

Por fim, o site Rotten Tomatoes traz números ainda mais interessantes. Segundo a página, o consenso entre a crítica é de que o programa é “um thriller cibernético cheio de suspense, com histórias oportunas e uma premissa intrigante e provocativa”. Das 44 críticas especializadas, 43 foram positivas, gerando 98% de aprovação e avaliação média de 8,1. Além disso, 94% das quase 3 mil avaliações feitas pelo público são positivas, com nota média de 4,6 (máximo de 5).

3. Ciberativismo e solidão

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Um sujeito com grande conhecimento de informática e segurança agindo como hacker e tendo contato com uma célula anarquista. Essa linha pode muito bem ser associada ao filme Matrix, de 1999, ou às obras do escritor William Gibson, mas cabe muito bem para descrever Mr. Robot.

O seriado não leva a trama para um lado fantástico, com seres humanos controlados por máquinas e vivendo em um grande simulacro, mas não deixa de envolver questões como ciberativismo, segurança na internet, conspirações e efeitos nocivos de grandes corporações.

Além disso, ele consegue lidar bem com a balança das emoções, explorando de forma primorosa algumas questões como solidão, frustrações e problemas familiares.

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Rami Malek dá vida a Elliot Alderson. (Foto: Divulgação/USA Network)

“Há uma parte do programa que é sobre a solidão, que explora a solidão em um contexto bem diferente do qual nós estamos habituados”, comenta o criador da série em entrevista à Wired. “Estamos em uma cultura onde você tem acesso a todo mundo. Você pode enviar mensagens de texto para a sua avó. Você pode procurar por amigos do colégio no Facebook. Você literalmente não tem desculpas para não se conectar às pessoas, mas, sim, você ainda pode se sentir solitário”, complementa.

4. Hackers bem representados

Além da direção impecável, da fotografia incrível, do roteiro muito bem construído e das atuações impressionantes, a representação dos hackers na trama de Mr. Robot é um de seus principais pontos positivos. Diferente do que normalmente acontece, as ações ali são convincentes, detalhadas e apoiadas na vida real (inclusive com o uso de programas e serviços que muitos de nós ao menos já ouvimos falar).

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Mas a série passa longe de ser confusa, pois tudo acaba sendo trabalhado de forma bastante esclarecedora por aqui. O editor de segurança da revista Wired Kim Zetter classificou o seriado como “o melhor programa de temática hacker já feito”, o que provavelmente não é pouca coisa, especialmente para quem já cansou de ver absurdos acontecendo com esse tipo de representação no cinema e na TV.

5. Coleção de inspirações e referências

Se você já assistiu a filmes de Quentin Tarantino ou a obras como Matrix, Psicopata Americano, Taxi Driver e Laranja Mecânica, provavelmente vai perceber inúmeras referências a eles dentro de Mr. Robot. E não apenas do ponto de vista de linguagem cinematográfica e direção, mas, em alguns momentos, até mesmo na abordagem dos temas dentro da trama.

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Fsociety: o grupo de hackers ativistas de Mr. Robot. (Foto: Divulgação/USA Network)

“Eu tirei um pouco de cada filme e seriado que eu já vi na vida”, afirmou Esmail em entrevista ao Entertainment Weekly — clique para ler a entrevista na íntegra (alerta de spoiler). Se você é fã especialmente de Clube da Luta, dá para sublinhar ainda o fato da obra escrita por Chuck Palahniuk em 1996 e levada às telonas por David Fincher, em 1999, ser apontada por Esmail como uma de suas grandes inspirações.

Vale destacar a referência a itens da cultura cibernética, como representações de grandes corporações (a Evil Corp, empresa em torno da qual se desenrolam as ações da série, é uma espécie de fusão entre Google e Apple) e de grupos de hackers (a Fsociety é uma espécie de Anonymous).

Além disso, outro fator interessante neste sentido é a própria logo da série, que utiliza a mesma tipografia que a logo da SEGA. Enfim, tudo isso faz de Mr. Robot um seriado muito bem colocado dentro do contexto no qual foi produzido.