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YouTube começa a testar sistema de mensagens entre usuários

Por| 11 de Maio de 2016 às 17h50

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YouTube começa a testar sistema de mensagens entre usuários
YouTube começa a testar sistema de mensagens entre usuários
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Em meio à bagunça dos comentários do YouTube, já era hora do Google criar um sistema de mensagens entre usuários. A empresa colocou em fase de teste uma ferramenta que permite troca de texto, fotos e vídeos via aplicativo mobile. Com o já conhecido esquema de convites do Google, os usuários que já receberam a nova aba podem presentear amigos com a novidade, chamada de compartilhamento nativo.

Quem nunca lembrou do vídeo perfeito durante uma conversa com um amigo e, por vezes, perdeu o timing para enviar? É exatamente essa a ideia do Google. A empresa acredita que a nova ferramenta vai aumentar o número de compartilhamentos de vídeos e interação entre usuários, deixando o YouTube com mais cara de rede social e fazendo-os passar mais tempo por lá. Certamente, é uma investida da empresa contra concorrentes que trabalham com vídeos e estão sempre acrescentando novas funcionalidades, como o Facebook, Instagram e Snapchat, além da Amazon, que divulgou a nova ferramenta para concorrer com o YouTube na última terça-feira (10).

Não que sejam necessárias mais ferramentas para nos prender ao YouTube, afinal um usuário médio gasta por lá aproximadamente 40 minutos por sessão e o alcance do site é maior do que qualquer canal a cabo entre usuários de 18 a 49 anos — e estes são dados apenas dos dispositivos móveis. Devemos levar em conta, no entanto, que, além de uma manobra contra a concorrência, há interesse nas propagandas. Afinal, quanto mais gente trocando mensagens e vídeos, mais agrado aos patrocinadores.

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Com tantos querendo concorrer com o YouTube, é válido que o Google busque recursos para se manter na liderança. Esperamos que não seja mais um tiro no pé, como em 2013, quando a empresa tentou organizar os comentários do YouTube com uma integração com o Google+ e atrapalhou mais ainda os usuários.

Fonte: Wired