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Huawei deixa Apple para trás e se torna segunda maior fabricante de smartphones

Por| 06 de Setembro de 2017 às 09h18

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Huawei deixa Apple para trás e se torna segunda maior fabricante de smartphones
Huawei deixa Apple para trás e se torna segunda maior fabricante de smartphones
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A Huawei é, agora, a segunda maior fabricante de smartphones do mundo, tendo finalmente ultrapassado a Apple. Os números são da consultoria Counterpoint Research, que atestam o crescimento contínuo da marca chinesa desde março deste ano, colocando-a, finalmente, na vice-liderança do mercado após as boas vendas registradas no mês de julho.

Há pouca diferença entre as duas e os analistas de mercado acreditam que essa mudança de posições deve durar, no máximo, até o lançamento de novos iPhones. Os especialistas apontam para um começo de segundo semestre normalmente lento em termos de lançamento, o que acaba se refletindo também em vendas, na medida em que os usuários guardam dinheiro para comprar os novos topos de linha que sempre são lançados no final do ano.

Foi uma espécie de vazio do qual a Huawei se aproveitou para solidificar sua marca. Entretanto, a Counterpoint também aponta como perigosa a estratégia de focar demais apenas em seu mercado natal, a China, e menos em uma expansão global consistente, com muita força em territórios asiáticos, mas quase nenhuma em países que são chave para todo tipo de estratégia mobile, como os da América do Norte e Europa.

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Os números também mostram grande pulverização, pois, apesar de ter tirado o segundo lugar da Apple, a Huawei não marca presença na lista dos dez smartphones mais vendidos do mundo. E, aqui, o cenário é bem diferente daquele visto na relação das maiores fabricantes, com a Samsung também ficando para trás.

Nesse quesito, o iPhone 7 é o vencedor, seguido de seu irmão maior, o Plus, com, respectivamente, 4% e 2,9% de market share. Na sequência estão dois aparelhos da OPPO, o R11 (2,1%) e o A57 (2%), seguidos, finalmente, pela Samsung, com o Galaxy S8 (1,8%). A Xiaomi aparece na sexta colocação com o Redmi Note RX, que obteve uma fatia de 1,8% do mercado.

Não é como se o público não gostasse da Huawei. Afinal, se esse fosse o caso, a empresa não chegaria à vice-liderança do mercado. Entretanto, a Counterpoint aponta a falta de um dispositivo de destaque, seja um topo de linha ou um aparelho de médio porte, para criar fidelização e conhecimento de marca. Sem isso, os smartphones acabam se tornando mais uma opção entre tantas e não um produto pelo qual os consumidores passam a esperar ansiosamente, como acontece com os novos lançamentos da Apple e Samsung, por exemplo.

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Por outro lado, a consultoria aponta que isso pode mudar com a chegada do Mate 10, um dispositivo que usará plataformas de inteligência artificial e deve dar grande destaque à Huawei. Mesmo com ele, entretanto, a expectativa é de nova mudança no ranking ainda neste mês, ou mais tardar no próximo, com a Apple e seus novos iPhones voltando a perseguir, de longe, a Samsung.

Fonte: Counterpoint Research