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Novas descobertas da Samsung prometem tornar o grafeno mais acessível

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Você talvez não perceba, mas aos poucos novas tecnologias são implementadas aí no seu tablet ou smartphone para torná-lo mais durável. Afinal, quem nunca deixou ou vai deixar o aparelho cair um dia? Para fazer com que o dispositivo seja mais resistente, as companhias buscam colocar o que há de melhor na indústria mobile para proteger ainda mais os gadgets da nova geração. Um exemplo é o Gorilla Glass, que já existe em boa parte dos celulares inteligentes, e a Safira, que deve ser embutida nos novos iPhones.

Mas um outro elemento derivado do carbono tem chamado atenção de várias fabricantes no mundo todo: o grafeno. Seu grande potencial está no fato de ser mais forte que o aço e mais resistente ao calor, o que permite a produção de telas sensíveis ao toque mais duradouras, peças de metal e carcaça praticamente inquebráveis, baterias que duram semanas e até mesmo, acredite, a criação de camisinhas, como elaborou um grupo de pesquisa ligado ao cofundador da Microsoft, Bill Gates.

O problema do grafeno é que sua utilização se mostra limitada na hora de aplicá-la aos dispositivos com os quais estamos acostumados no dia a dia, tornando seu uso mais difícil fora de um ambiente como um laboratório de pesquisa. No entanto, isso está prestes a mudar. Como informa o site ExtremeTech, a Samsung anunciou uma descoberta que vai permitir desenvolver uma técnica para sintetizar o grafeno e "cultivá-lo" em larga escala, expandindo sua aplicação nos tablets e celulares do futuro.

Cientistas do Instituto de Tecnologia da Samsung (SAIT) e da Universidade Sungkyunkwan na Coreia do Sul sintetizaram um cristal de grafeno que guarda sua carga ao longo de uma área maior. Todo esse processo ocorreu depois que os pesquisadores misturaram o material com uma série de outros compostos químicos, resultando no fim da experiência em uma espécie de pastilha de grafeno pronta para ser usada na fabricação de transístores e outros dispositivos semelhantes.

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"Este é um dos avanços mais significativos na pesquisa do grafeno em toda a história. Esperamos que esta descoberta acelere a comercialização do material, e ajude na produção de aparelhos para a próxima era de consumo da tecnologia eletrônica", explicou o líder do laboratório do SAIT à revista Science Magazine, na qual o estudo foi publicado nesta quinta-feira (3).

As pesquisas com o grafeno começaram em 2004 em Manchester, no Reino Unido, com os cientistas Sir Andre Geim e Sir Kostya Novoselov, segundo dados do CNET. No mesmo ano, os dois ganharam o prêmio Nobel por se tornarem os pioneiros nos testes de isolamento do grafeno. Além de ser altamente resistente, o elemento também pode ser usado como condutor de eletricidade e ainda é bastante flexível, o que faz do grafeno um "material perfeito para ser usado em displays flexíveis vestíveis e novas gerações de aparelhos eletrônicos", de acordo com a Samsung.