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Michael Dell diz que, 'mesmo morto', quer continuar cuidando de sua empresa

Por| 10 de Julho de 2014 às 12h12

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Michael Dell diz que, 'mesmo morto', quer continuar cuidando de sua empresa
Michael Dell diz que, 'mesmo morto', quer continuar cuidando de sua empresa
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Os funcionários da Dell já podem se preparar: algum dia, a coisa pode ficar meio assustadora por lá. Em entrevista à revista americana Inc. Magazine, o fundador da empresa, Michael Dell, disse ter um senso de responsabilidade tão grande com sua companhia que deseja continuar cuidando dela mesmo depois da morte. E como fará isso? Com assombrações, é lógico.

Segundo ele, sempre que alguém funda uma companhia e a vê crescer do zero, esse tipo de sentimento é comum. “Quando você faz o que ama no trabalho, você não se cansa no que outras pessoas caracterizariam como longas jornadas. É divertido e energizante”, disse ele, explicando por que não quer nem mesmo o descanso eterno o mantendo longe da Dell.

Se tudo correr bem, porém, Michael Dell ainda está um pouco distante desse destino. Ele tem 49 anos e mais de metade de sua vida dedicada à empresa de tecnologia. Além disso, é um dos 50 homens mais ricos do mundo, uma fortuna obtida após a abertura de uma companhia que custou meros US$ 1 mil.

O foco da empresa, agora, recai sobre a transformação. Fundada em 1984, a ela chegou a ser a líder no mercado de computadores no início dos anos 2000, abrindo ações na bolsa e crescendo de forma desenfreada. Em 2013, porém, em um movimento inusitado, a companhia voltou a ser privada e agora passa por um momento de transformações. Após deixar o cargo quando abriu o capital, Michael Dell voltou ao posto de CEO e, agora, se vê como um empreendedor e o líder de um grande processo de mudanças, tão profundo quanto o que fez com que a Dell nascesse.

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O foco, conta ele, está em resolver os problemas de seus clientes. Para o executivo, não se trata mais de oferecer soluções prontas, e sim, estudar o mercado e atender às necessidades. Isso vale tanto para o negócio de computadores pessoais quanto para o segmento de servidores. E isso, na visão dele, só pode ser feito com o tipo de investimento e pensamento agressivo de uma companhia privada. Foi essa a grande razão por trás do fechamento de capital.

A entrevista marca também um momento especial, tanto para a Inc. Magazine quanto para Michael Dell. O empresário foi o primeiro “empreendedor do ano” em um prêmio da revista que se tornou anual. Agora, nada mais justo do que um retorno à capa, uma vez que a visão atual é menos a de um CEO, e mais de alguém que está criando algo realmente novo.