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Como empresas como Google, Facebook, Youtube e Twitter ganham dinheiro?

Por| 14 de Fevereiro de 2013 às 10h00

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Como empresas como Google, Facebook, Youtube e Twitter ganham dinheiro?
Como empresas como Google, Facebook, Youtube e Twitter ganham dinheiro?
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Muitos dos serviços que fazem parte de nosso dia a dia na web são de graça. Seja o seu email ou as redes sociais, e até serviços de hospedagem de arquivos na nuvem: qual é o incentivo que as grandes empresas por trás do desenvolvimento destes produtos tem para fazer tamanha "obra de caridade"?

Uma expressão bastante conhecida no mundo dos negócios explica o que acontece: "There's no free lunch"(Não existe almoço grátis). Não estamos falando de microempresas que querem mostrar do que são capazes com amostras grátis, e sim de corporações multinacionais que a cada ano batem recordes de receita e possuem o valor de mercado de vários bilhões de dólares. Então, qual é a mágica? Grande parte delas obtém receitas através de publicidade, fato que podemos perceber cada vez que acessamos o Gmail ou logamos no Facebook.

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Os anúncios que são mostrados para nós geralmente utilizam nossos dados para descobrir o que queremos comprar. Um usuário que gosta de pesquisar sobre informática no Google em pouco tempo começará a ver anúncios de computadores e laptops em promoção ao acessar o seu e-mail. Ou então quando compartilhamos alguma notícia que gostamos no Facebook ou Twitter (como esta, por exemplo :) sobre determinado assunto e começamos a visualizar anúncios compatíveis com o nosso perfil.

Quando dizemos "perfil", estamos nos referindo aos tipos de dados que voluntariamente colocamos na rede, desde pesquisas que precisamos fazer até nossa data de nascimento, cidade e gostos pessoais. Sem entrar na questão se isso é legal (no sentido jurídico), este é basicamente o mecanismo gerador de renda para essas empresas, e não estamos falando de pouco dinheiro. Empresas de comércio e serviços em geral pagam para o Google, Facebook e Twitter para que eles direcionem clientes que tenham mais chances de adquirir o seu produto com estes anúncios, e é assim que a grande mágica acontece.

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Quando falamos de produtos grátis sustendados por publicidade, não estamos contando a história toda. Por exemplo: qual é o incentivo do Google em não só criar, mas atualizar constantemente o Google Chrome? Afinal, não vemos nenhuma publicidade no navegador, concorda? A resposta está em duas razões simples: a primeira, e a mais direta, é o market share. Ao criar um navegador que abocanha boa parte do mercado, o Google pode impor os seus próprios padrões, e como possui boa parte do público usando o seu produto, outros fabricantes devem seguir esses padrões para não ficar para trás.

A segunda, que funciona de forma indireta, é que o Google é o mecanismo de busca padrão quando o abrimos pela primeira vez, fazendo com que o usuário veja os seus anúncios e não os do Bing ou Yahoo!. Isso aumenta o valor pago pelas empresas para terem seus anúncios lá. Cada serviço possui o seu mecanismo de rentabilidade próprio. Quando reclamamos de uma propaganda no YouTube (aqueles 5 segundos por vezes irritantes antes dos vídeos), devemos ter em mente que é ela quem possibilita a "gratuidade" do serviço, já que foi uma empresa que pagou para ter este anúncio lá.

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Outras empresas, como o LinkedIn, famosa rede social de profissionais e recrutamento, ganha dinheiro não só através de anúncios, mas também com a venda de nossos dados pessoais para empresas que não poderíam obtê-las de outra forma. Já o Skype, embora possa ser utilizado de forma gratuitas para ligações VoIP de PC para PC, traz o recurso de créditos para ligações internacionais, gerando receita o suficiente para manter o serviço no ar, pois tanto usuários comuns quanto empresas necessitam deste serviço no dia-a-dia.

Outro bom exemplo é o Kindle, leitor de livros digitais da Amazon. Nos Estados Unidos, a versão mais barata (US$ 69) traz um mecanismo de publicidade, sendo necessário pagar US$ 20 para não visualizá-las. É importante não confundir estes serviços com os programas verdadeiramente gratuitos. Indo do Linux até a famosa suíte de escritório LibreOffice e editor de imagens GIMP, alguns programas e serviços são sustendados por voluntários, não fazendo uso de nenhum tipo de monetização para se manter funcionando.

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É importante ter em mente que cada serviço, independentemente de ser pago ou não, tem um custo envolvido. Cada vez que concordamos com os termos de uso (que muitas pessoas aceitam sem ler), estamos dando autorização para que as empresas exerçam esse tipo de prática, e após concordar não há mais volta, a não ser parando de utilizar o serviço.

E você, usuário? Concorda com o mecanismo utilizado pelas empresas para que os serviços sejam gratuitos? Conte-nos nos comentários!