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"A Entrevista": mesmo sem ser lançado, filme ganha nota 9.9 no IMDb

Por| 22 de Dezembro de 2014 às 17h25

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O filme "A Entrevista" (The Interview), ainda nem foi lançado nos cinemas (e também não há previsão para que isso aconteça), mas já se tornou um dos mais populares de 2014. De acordo com informações da CNET, o polêmico longa metragem está "bombando" em dois sites de reviews online.

Um deles é o famoso IMDb, que já recebeu mais de 25 mil votos de pessoas que avaliaram "The Interview" com 9.9 de 10 estrelas. Já no site Rotten Tomatoes, o longa está com nota 4.2 de 5.0 pontos, avaliado por cerca de 29 mil pessoas.

Alguns desses participantes podem até ter visto o filme em cabines de imprensa, ou assistiram apenas as cenas que vazaram. Mas grande parte dos votantes foi motivada apenas pela curiosidade referente a tudo o que está acontecendo, além de ser uma forma de protesto pela não exibição do longa nas salas.

O site BGR separou alguns reviews de críticos de cinema que realmente assistiram o filme. Para Chris Cabin, do Slant Magazine, "A Entrevista" é "uma ovelha em pele de lobo, o que torna as suas políticas frívolas ainda mais odiosas".

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Stephanie Zacharek, do The Village Voice, comenta que o filme pode ser "muito maldoso, mesmo se tratando de um presidente lunático e poderoso". Já para Tess Hoffman, do The Playlist, o "politicamente incorreto" da trama foi usado com humor e desenvoltura.

Entenda o caso

"The Interview" é uma comédia protagonizada por James Franco e Seth Rogen que satiriza o governo da Coreia do Norte, principalmente o seu presidente, Kim Jong-un. No filme, a dupla é contratada para assassinar o ditador. Mas em novembro, a Sony Pictures sofreu um ataque de hackers e teve seus dados e informações sigilosas vazadas na web, prejudicando financeiramente diversos setores da companhia, além da sua reputação.

Dias antes do lançamento de "A Entrevista", o grupo Guardiões da Paz, que assumiu a autoria dos crimes, ameaçou fazer ataques terroristas em todas as salas de cinema que exibissem o filme, fazendo com que ele então fosse cancelado. Os Estados Unidos culpam a Coreia do Norte pelos ataques. Mesmo negando, o governo de Kim Jong-un afirma estar pronto para uma guerra com o país norte-americano.