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Oculus apresenta versão final do Rift, novo controle e mais

Por| 11 de Junho de 2015 às 15h43

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Oculus apresenta versão final do Rift, novo controle e mais
Oculus apresenta versão final do Rift, novo controle e mais

A E3 começa de verdade só na próxima semana, mas a Oculus decidiu queimar a largada e realizou uma conferência dedicada aos seus óculos de realidade virtual, apresentando algumas novidades sobre a versão final do produto que chega às lojas no começo do ano que vem.

Ainda previsto para o primeiro trimestre de 2016 e sem ter o preço revelado como muitos acreditavam que seria, a empresa aproveitou sua apresentação para mostrar o design final do seu revolucionário produto e mais alguns detalhes para deixar os entusiastas ainda mais empolgados.

Em termos visuais, o Rift está bem próximo daquilo que vimos ao longo dos últimos anos. Assim como nos protótipos mais recentes, ele está menor e levemente mais arredondado, dando uma aparência mais arrojada e menos exagerada do que tinhamos anteriormente. Focado no conforto do usuário, ele é leve e feito para ser usado tanto em pé quanto sentado — o que, por incrível que pareça, era uma das principais preocupações dos jogadores.

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Revestido com um tipo de tecido, o Rift foi ergonomicamente desenvolvido para se adequar ao usuário, independente de suas diferenças. Tanto que a distância de suas duas telas OLED pode ser ajustada a partir de um pequeno e discreto botão na parte inferior, fazendo com que eles se encaixem perfeitamente sobre os olhos de cada pessoa. E se usa óculos de grau, não precisa se preocupar, pois isso não vai atrapalhá-lo de maneira alguma.

Com isso, os óculos acabam com qualquer eventual desconforto, além de minimizar borrões, distorções ou qualquer outro tipo de problema na qualidade da imagem. E, se a ideia é oferecer a melhor experiência, nada mais natural do que otimizar em todos os aspectos possíveis.

Tanto que a Oculus trouxe algumas rápidas demonstrações de jogos que mostram a baixa latência nos movimentos, resultando em um tempo de resposta incrível, além de oferecer um campo de visão tão grande quanto prometido anteriormente.

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Além disso, para aumentar a imersão proposta, o Rift vem equipado com um headset que ajudará a criar a ambientação necessária. Usando o exemplo de um dinossaurs executivos explicaram que os usuários vão conseguir definir a distância e a direção na qual a criatura se encontra apenas pelo barulho, e que o sentido do som vai variar de acordo com a movimentação dos óculos. Por outro lado, quem preferir usar seu próprio fone de ouvido pode retirar o equipamento integrado e usar o que achar melhor.

Por fim, foi mostrado o visual do sensor que vai captar todos esses movimentos. E, ao contrário do que muitos pensavam, ele não será nenhum trambolho gigantesco. De acordo com a Oculus, a ideia era fazer algo discreto e que pudesse simplesmente “desaparecer” após instalado. Assim, com um design semelhante ao de uma luminária, ele tem tudo para passar despercebido na sua vida.

Controle e Microsoft

Deixando de lado a parte mais técnica, a apresentação revelou que a companhia fez uma bela de uma aliança com a Microsoft para popularizar o Rift após seu lançamento. Tanto que ele será vendido juntamente com um controle de Xbox One para que os jogadores possam aproveitar ao máximo da comodidade de um joystick — algo que eles descreveram como sendo parte fundamental de um jogo.

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Além disso, o chefe da divisão do Xbox na Microsoft, Phil Spencer, subiu ao palco para apresentar as vantagens de usar os óculos de realidade virtual com o Windows 10. Totalmente preparado para receber a novidade, o sistema operacional vai permitir que você faça a transmissão de seus jogos do Xbox One direto para o acessório.

Isso não significa que você vai poder controlar Master Chief apenas com a sua cabeça em Halo 5 ou admirar a paisagem de Forza 6, mas algo um pouco mais simples. A ideia é criar uma sala de estar virtual para quem você jogue seus games sem depender de uma tela. Quase como um “inception”, o Rift vai simular uma TV na qual você vai aproveitar esses títulos.

Já para quem procura algo um pouco mais avançado do que isso, a Oculus apresentou o chamado Oculus Touch, um controle baseado em sensores de movimento que promete levar a imersão a um novo nível. Como o fundador da empresa, Palmer Luckey, explicou, é natural que as pessoas tentem tocar um objeto virtual como se ele estivesse mesmo à sua frente e, por isso, eles optaram por criar algo nesse sentido.

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O Touch parece um joystick do PlayStation 4 dividido ao meio, com um analógico em cada mão e alguns botões para a execução de ações mais complexas. Ainda assim, de acordo com Luckey, ele será capaz de identificar até mesmo alguns movimentos mais discretos, como ao apontar para alguma direção. E, assim como o Rift, ele também traz uma precisão absurda.

E os jogos?

Para que todas essas novidades fizessem sentido, era necessário que alguns jogos fossem mostrados usando a grande tecnologia. E, nesse sentido, o Rift não fez feio.

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O primeiro a aparecer no palco foi Eve Valkyre, da CCP. O título espacial aproveita do fato de ser em primeira pessoa para colocar o jogador no meio do espaço durante um conflito entre raças alienígenas. Na demonstração, vimos o piloto de uma nave olhando para os lados para estudar o cenário do confronto e em como a realidade virtual vai ajudar a tornar todo esse processo mais natural.

Além disso, tivemos a Insomniac e a Gunfire Games mostrando os novíssimos Edge of Nowhere e Chronos, respectivamente. Ambos contam com câmera em terceira pessoa e, apesar das boas propostas, não foi possível ter uma noção mais clara de como eles vão usar a nova tecnologia.

Outros títulos também foram mostrados, incluindo alguns gêneros pouco prováveis, como o RTS e até mesmo algumas modalidades esportivas, como o hockey e o futebol. Com apenas alguns segundos de tela, foram mostrados Damaged Core, VR Sports Challenge, Esper, Air Mech VR e Lucky’s Tale. Estúdios como Square Enix e Harmonix também terão títulos dedicados.

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A companhia ainda apresentou o Oculus Home, uma espécie de central que unifica todas as funções disponíveis para o Rift. A partir dele é possível comprar novos games, acessar aqueles que estão em sua biblioteca e até interagir e entrar em partidas multiplayer com amigos.

Por fim, foi mostrado o chamado ToyBox, que vai permitir que novas ideias e conceitos sejam explorados, assim como recursos diferenciados para o Rift.

A Oculus finalizou sua apresentação prometendo trazer mais novidades na próxima semana durante a E3, quando o público vai poder testar todas essas funcionalidades em seu estande, além de conhecer um pouco mais dos games apresentados.