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Análise do Jogo: God of War: Ghost of Sparta

Por| 03 de Julho de 2012 às 10h30

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Análise do Jogo: God of War: Ghost of Sparta
Análise do Jogo: God of War: Ghost of Sparta

Quem tem o portátil da Sony, o PSP, além do Playstation 3, poderá se aprofundar mais ainda na vida do Deus espartano que recusa esse título com unhas e dentes. Definitivamente God of War: Ghost of Sparta passou a borracha em seu antecessor Chains of Olympus, que, apesar de se tratar de mais um jogo sobre Kratos, não foi nenhum épico comparado aos outros títulos da franquia.

Mas, para compensar a falta de criatividade anterior, a Ready at Dawn caprichou na nova aventura do anti-herói, elevando o conceito “No Mercy” ao talo. Kratos, por ser literalmente um homem que vive sob suas regras, e é possuidor de habilidades e força extremas, deveria ser colocado à prova da maneira mais “hard” possível. E foi o que Dana Jan como diretor fez.

Ghost of Sparta se passa entre o primeiro e segundo jogos da franquia (God of War I e II), e mostra um lado do personagem que ninguém até então havia percebido: seu lado sensível. Na história, Kratos deve encontrar seu irmão Deimos, que foi capturado pelo Deus da Morte, Thanatos, enquanto eles ainda eram pequenos. No momento do sequestro do garoto, Kratos, sempre impotente, não pode agir, mas com o passar dos anos, entre revelações sobre seu passado e presente, ele resolve buscar Deimos e recuperar a responsabilidade de ter protegido o irmão mais novo.

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Sob esse enredo estilo novela mexicana, toda a atmosfera do jogo se desenrola da melhor maneira possível. Você ganha uma imersão na história que também te deixa sensível. Um pouco estranho tratando-se de God of War, em que batalhas sangrentas e sem esmorecimento de nenhuma parte é aflorado, exceto por momentos que você deve escolher entre a vida e a morte de um inocente. Mas até aí estamos falando da vida de um homem que foi criado sem o menor senso de ética. Relevamos!

Além do roteiro bem elaborado, a ação supera a premissa. É aí que a imersão começa. Como de praxe, você começa detonando um monstro titânico logo de cara, talvez para mostrar que isso é, literalmente, só o começo. Mas dessa vez, o “bichão” não é tão punk assim.

É até fácil subestimar no início, achando que tudo vai ser mais fácil, mas as bizarras criaturas que emparedam seu caminho estão mais fortes e, por isso, mais chatas de se matar. Sob armaduras de ferro, você precisa de um poder especial para conseguir atravessar seus oponentes e matá-los. Mas nada para se preocupar. Usando o clássico sistema de "power-ups", ao longo da jornada você consegue dar um upgrade, e assim cria-se uma segunda barra de magia, que quebra qualquer superfície ou objeto metálico. É o poder do fogo, que envolve as correntes das lâminas do homem. Pois é. Essas novas habilidades, inéditas para quem só jogou os títulos do Playstation 2, são abusadas em God of War III.

Os cenários por onde você deve percorrer estão muito mais interativos. Apesar de estarmos acostumados com os obstáculos pelos quais Kratos passa, nesse você também deverá escalar mais paredes do que o convencional e ter um maior número de desafios relacionados à altura. No jogo, você também encontrará um número considerável de fases com água. A sorte é que o grandalhão não perde o fôlego como a Lara Croft. Pulmão dos deuses.

O sistema de jogo é o mesmo de sempre, sem muitas novidades. Colher as Orbs para “upar” suas armas ainda funciona muito bem, sendo considerado um meio tradicional já de detonar seus inimigos, obtendo mais recursos para extinguí-los. Mas não pense que tudo pelo caminho é fácil de enxergar. Fique esperto (a), porque sempre haverá um ou outro baú para você conseguir as famosas bolinhas vermelhas. Os botões L e R são muito mais bem aproveitados dessa vez – muito mesmo, principalmente para escapar da maioria dos embates e fugir dos abracinhos nada amigáveis dos monstrengos colossais.

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Os níveis de dificuldade se mantém equilibrados. No modo NORMAL pode ser que os “mestres” de cada fase sejam insistentes demais e seu HP suma como em um passe de mágicas, mas padronizando os ataques você consegue driblar esse inconveniente.

Se tem uma coisa que eu gosto são "quick time events". Não deixa de ser um teste de reflexo, e em Ghost of Sparta você vai precisar ser mais rápido do que o normal, pois os símbolos aparecem rapidamente, e se você não ficar ligado pode tomar um contra-golpe inesperado e algumas vezes fatal.

A nova disposição de câmeras, que beiram o cinematográfico, chamam a atenção. Você pula de uma cena a outra sob visões panorâmicas, dando uma noção mais extensa do que se tem ao redor ou do tamanho do lugar por onde Kratos tem que passar. Você consegue assim obter maior visão do próximo passo ou da trajetória da fase em andamento.

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A trilha sonora é a cereja do bolo, pois aquela batida marcante de tambores e vozes masculinas fortes dão a entonação necessária que cria a tensão ou a suavidade dos acontecimentos. Um dos instrumentais mais bem desenvolvidos para jogos, sem dúvida.

Temos um God of War renovado para o portátil e com uma mecânica que pode cimentar outras sequências do título para o PSP.

Gráficos: 9,0
Som: 9,0
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 9,0

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Nota Geral: 9,0