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Telefônica terá plataforma de inteligência cognitiva no Brasil

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O MWC pode ser um evento onde os destaques são as tecnologias móveis para o consumidor, mas ele também reserva grandes novidades para o lado corporativo. Um anúncio interessante do evento veio da Telefônica, dona da Vivo no Brasil, que apresentou sua tecnologia própria de computação cognitiva para o relacionamento com clientes.

A novidade se chama AURA, um sistema que terá propriedades de inteligência artificial para resolver dúvidas do usuário sobre os produtos e serviços contratados com a operadora, fazer o acompanhamento de requisições, entre outras "habilidades". Segundo a operadora, a plataforma também auxiliará em outros aspectos do uso dos serviços. Ela poderá até ligar e bloquear acesso ao WiFi de casa, dar informações sobre programas da TV por assinatura e alertar quando o consumo de dados esteja superior ao normal.

Segundo a operadora, o AURA se encaixa na mesma categoria de serviço badalados de assistente virtual, como é caso da Siri na Apple, Alexa na Amazon e o Google Assistant. São serviços que tem a inteligência de captar os dados de seus usuários, fazerem ligações inteligentes entre essas informações e tomarem a melhor decisão.

O novo serviço, considerado como "quarta plataforma" pela empresa, é parte de um investimento de € 48 milhões feito nos últimos dois anos e que contou com parceiros de diversas áreas, desde a tecnológica (Microsoft e Facebook) até sociais, como a Unicef.

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“Nunca antes os usuários de serviços de telecomunicações puderam falar com as redes em tempo real. Estamos mudando essa relação, abrindo novas possibilidades para que nossos clientes enriqueçam sua vida digital conosco”, destacou o presidente da Telefónica, José Álvarez-Pallete (foto).

Para completar a novidade, um dos primeiros países a receberem o AURA será o Brasil, ao lado de Inglaterra, Alemanha e Espanha. Entretanto, antes que você fique assustado em relação ao um sistema de inteligência artificial lidar com seus dados, o presidente da Telefônica/Vivo no Brasil, Eduardo Navarro, afirmou que a forma em que o AURA vai lidar com as informações fica ao critério do cliente.

“Nós jamais vamos pegar o dado do cliente sem permissão. Os dados pertencem a ele. E ele vai decidir o que fazer – seja para uma missão de caráter humanitário, como o compartilhamento para o programa da Unicef para o controle de epidemia, seja para conseguir de uma seguradora um desconto maior no seguro do carro, com as informações de direção que estão armazenadas no celular”, afirmou o executivo.

Apesar do anúncio que o AURA virá ao Brasil em seu início, ainda não tem uma data prevista para o início de seu funcionamento. Vamos esperar.

* A cobertura da MWC tem o apoio da Alcatel e FS.