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PNG, GIF, JPG, SVG: Quais as diferenças entre os principais formatos de imagem?

Por| 02 de Março de 2016 às 10h43

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PNG, GIF, JPG, SVG: Quais as diferenças entre os principais formatos de imagem?
PNG, GIF, JPG, SVG: Quais as diferenças entre os principais formatos de imagem?

Quando você vai salvar imagens em seu computador, deve perceber que há sempre vários formatos disponíveis. Quem vai além do básico no uso de um computador já deve estar careca de ver PNG, JPG, GIF e tantos outros por aí. Mas é bem provável que você nunca tenha descoberto quais as diferenças entre todos e por que existem tantas opções atualmente.

Bem, o motivo pela variedade de formatos existentes é simples: evolução e diferentes necessidades de uso. Contudo, saber de pronto as diferenças entre uma imagem que leva a extensão JPG e outra que leva a extensão PNG pode não ser tão simples assim, mas reside basicamente nas diferenças de tamanho de compressão sem perda de qualidade. Mas calma lá porque a coisa toda também não é um bicho de sete cabeças — nós explicamos tudo.

JPG/JPEG

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Imagem comum em JPG. (Foto: Douglas Ciriaco/Canaltech)

Este é, provavelmente, o formato mais comum da atualidade, padrão utilizado por inúmeras câmeras e outros dispositivos capazes de capturar imagens, como um smartphone ou um tablet. JPEG é uma sigla para Joint Photographic Experts Group e também o tipo de compressão de imagem com a melhor relação entre qualidade e tamanho do arquivo.

Uma foto com este formato suporta até 24 bits por pixel nos formatos RGB ou CMYK — 8 pixels de brilho, 8 pixels azuis e 8 pixels vermelhos —, exibindo mais de 16 milhões de cores. O método de compressão do JPG trabalha removendo da imagem cores não vistas pelo olho humano, o que garante reduzir o tamanho do arquivo sem perda de qualidade. Além disso, você pode reduzir a qualidade manualmente ao salvar um arquivo em JPG/JPEG, mas fique atento: a possibilidade de controlar a qualidade da imagem pode ser um trunfo (pois é possível diminuí-la a fim de reduzir ainda mais o tamanho do arquivo), mas também pode ser um problema (redução excessiva vai deixar a imagem cheia de problemas visíveis).

Uma de suas vantagens para uso na web é o fato de permitir o carregamento progressivo, ideal para páginas que serão acessadas por conexões mais lentas (algo bastante útil em tempos de internet móvel). Assim, fica a cargo do desenvolvedor escolher se a imagem será carregada toda de uma vez ou se vai aparecendo aos poucos — esta opção normalmente é a escolhida, pois já mostra ao visitante que uma imagem ocupará aquele espaço na tela.

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Formatoideal para:

  • Guardar fotos no computador ou em um servidor online;
  • Salvar fotos e desenhos sem texto;
  • Fotos para web.

GIF

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Não repita isso em casa. (Foto: Reprodução/FoxFilm)

Sigla de Graphics Interchange Format, o GIF trabalha com apenas 8 bits por pixel (três vermelhos, três verdes e dois azuis). Com isso, é possível alcançar apenas 256 cores em uma imagem neste formato, a não ser que você utilize diversos blocos de cor, o que garante uma quantidade maior de opções. Até há algum tempo, o GIF era protegido e era preciso de uma autorização para usá-lo.

Se pensarmos em termos de qualidade, o GIF perde de lavada para os concorrentes, isso porque ele trabalha com menos cores, prejudicando o aspecto geral de uma foto. Atualmente, ele resiste apenas devido à mais sensacional de suas possibilidades: a animação. Definitivamente, ele não serve como formato padrão das suas fotografias, mas se o negócio é criar pequenas animações, o GIF é o rei.

Formato ideal para:

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  • Criar imagens animadas.

PNG

Screenshot de uma transparência em PNG. (Foto: POV-Ray/Wikimedia Commons)

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PNG é a sigla de Portable Network Graphic e foi criado para ser uma espécie de alternativa elegante ao GIF, porque ele consegue lidar com transparências de forma muito mais competente e também porque o GIF é um formato protegido e até pouco tempo atrás era necessário de permissão para usá-lo.

Ele suporta de 24 ou 32 bits por pixel, alcançando um desempenho visual bastante parecido com o JPG. Em comparação com o GIF, ele oferece compressão de 5 a 25% maior e uma variedade maior de cores. Em relação às transparências, ele permite variação na opacidade da imagem, diferente do GIF que oferece apenas as opções totalmente opaco ou totalmente transparente. Isso porque o PNG trabalha com o formato RGB (24 bits) e RGBA (32 bits) — “A” de Alpha, o detalhe que permite a variação de transparências.

A maior quantidade de informação presente no PNG deixa as imagens neste formato maiores do que aquelas em JPG ou GIF. Ou seja, ele não é o formato ideal para guardar fotografias na web ou então enviá-las para seus amigos por e-mail ou qualquer outro meio digital. Entretanto, seu uso em pequena escala, na web mesmo, é bastante indicado. Apesar de ter suporte para animação, o PNG não conseguiu superar o GIF e é pouco comum ver fotos animadas neste formato.

Formato ideal para:

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  • Fotos para web (em pequena escala);
  • Fotos com transparências;
  • Fotos que não podem perder a qualidade após compressão e descompressão;
  • Fotos com texto.

SVG

Diferença entre SVG e os formatos não vetorizados. (Foto: Yug/Wikimedia Commons)

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O SVG está aí há algum tempo, mas começou a ter um enfoque maior apenas com a popularização do HTML5. Sigla para Scalable Vector Graphics, ele foi criado especialmente para a web e funciona tanto com imagens estáticas quanto com animações em duas dimensões. Seu grande trunfo é permitir a oferta de imagens vetorizadas, ou seja, que não perdem em qualidade mesmo quando são ampliadas. Assim, uma imagem neste formato se dá bem tanto no display de um smartphone quanto na tela de uma televisão.

Formato ideal para:

  • Imagens que serão ampliadas conforme o tamanho da tela de quem visita um site.

Bônus

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Além dos formatos básicos, existem outros menos conhecidos e/ou pouco utilizados:

TIFF

O Tagged Image File Format é um formato de imagem digital criado pela Aldus Corporation. Atualmente, o formato pertence à Adobe e é usado em troca de imagens entre aplicações, notadamente imagens geradas a partir de scanners. Ele pode ser comprimido ou descomprimido e também apresentar diferentes quantidades de bits por pixel. Tecnicamente falando, ele é considerado um pacote, não um formato em si, e é justamente isso que permite essa variedade toda.

Apesar de conhecido, ele é pouco comum na web por ser muito grande e também por não ser suportado por alguns navegadores. Em contrapartida, ele é suportado por qualquer editor de imagem que se preze e tem um foco bem específico, como os já citados scanners.

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BMP

Este é um clássico para quem usa o Paint desde os tempos imemoráveis. O Bitmap é um formato proprietário do Windows e atualmente está quase sendo aposentado. É bem difícil encontrar imagens neste formato habitando a web especialmente porque arquivos deste tipo costumam ser enormes. Ele tem suas vantagens, como suporte para transparência e também para um número variado de bits por pixels, mas perdeu a relevância a partir do surgimento de opções mais leves e funcionais. Atualmente, não há absolutamente nada que justifique a escolha deste formato.

Qual formato escolher?

Responder a esta questão não é tão complicado quando parece. No geral, o JPG vai dar conta de todas as suas necessidades relacionadas a imagens, afinal ele garante uma ótima relação entre tamanho de arquivo e qualidade, sendo ideal para guardar fotos no computador, mandá-las por e-mail ou salvá-las em um servidor online. Se o negócio é imagens para web, o formato também é o melhor na maioria dos casos.

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Se você precisa de transparências, não hesite em optar pelo PNG. Ele também pode ser uma boa opção para o uso de poucas imagens em uma página da web, mas, para isso, o JPG sempre terá desempenho superior. Se o objetivo é uma animação, esqueça tudo e foque no GIF. Quando você precisa de imagens vetoriais, algo especialmente útil para desenhos e mapas, a melhor alternativa atualmente é o SVG.