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7 melhorias que todos gostaríamos de ver na Netflix

Por| 29 de Março de 2016 às 12h20

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7 melhorias que todos gostaríamos de ver na Netflix
7 melhorias que todos gostaríamos de ver na Netflix
Tudo sobre Netflix

Não há como negar: a Netflix veio para ficar, fazer frente à TV paga e chacoalhar as estruturas dos serviços de telecomunicação. O serviço é praticamente uma unanimidade e é difícil se contrapor a seus benefícios ou encontrar alguém capaz de apontar algum defeito na plataforma.

Porém, por mais bem quisto que seja, o serviço de streaming de filmes mais popular do mundo tem lá seus problemas e eles podem afugentar novos e antigos assinantes. Portanto, se você está pensando em adotar a plataforma ou anda um pouco insatisfeito com o serviço, nós listamos 7 motivos para você não gastar seu dinheiro assinando a Netflix.

1. Conteúdo limitado a regiões

Esta talvez seja a maior desvantagem da Netflix: a variedade de conteúdo disponível para o usuário é limitada à região onde você vive.

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É verdade que o serviço está em constante expansão - e recentemente chegou a mais de 130 novos países -, mas também é verdade que isso não diminui em nada a diferença gritante entre o catálogo da plataforma nos mais diversos locais onde atua. Por exemplo, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos os usuários pagam mais ou menos o equivalente a R$ 20 para usufruir do serviço, mas seu catálogo norte-americano é muito mais vasto do que o brasileiro. Ou seja, você paga praticamente a mesma coisa que seu amigo gringo e tem acesso a uma quantidade inferior de produções, o que pode acabar frustrando muita gente.

Antes essa barreira poderia ser quebrada fazendo o uso de VPNs para simular estar em outro local do globo, mas há pouco tempo essas redes começaram a ser bloqueadas pela empresa. No fim das contas, não há praticamente nenhuma alternativa a não ser ou cancelar o serviço ou se contentar com o que ele oferece por aqui.

2. Catálogo defasado

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Uma das reclamações mais recorrentes de todas, a defasagem do catálogo da Netflix é algo que há tempos vem sendo alvo de críticas dos usuários. A verdade é que um conjunto de fatores contribuem para que o serviço não tenha os últimos lançamentos do momento, o que acaba restringindo as novidades de verdade apenas às suas produções originais, como Demolidor, Jessica Jones, House of Cards e outras.

No fim das contas, os únicos conteúdos que podem ser considerados lançamento na Netflix são as produções originais do serviço. Fora isso, filmes e séries chegam com mais ou menos um ano de atraso após lançamento (Imagem: Reprodução)

Há quem saia em defesa da Netflix afirmando ser impossível estabelecer acordos para ter os lançamentos assim que eles estão disponíveis que não a prejudiquem financeiramente, enquanto outros indicam que isso é possível sim, pois o Hulu libera episódios de famosas séries de TV um dia após eles irem ao ar nos EUA.

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De toda forma, são claras as intenções da plataforma de não "machucar" ainda mais o mercado tradicional ao disponibilizar filmes e séries, na maioria das vezes, após um ano de seus lançamentos. Dessa maneira, a Netflix não atrapalha as vendas de DVDs e Blu-rays e ainda surge como uma alternativa em conta para quem não quer gastar dinheiro com as mídias - mesmo que tenha de esperar um pouco mais por isso. É uma situação em que todos da indústria ganham e o usuário só tem de esperar.

3. Conexão com a internet

Parece até bobagem criticar um serviço que foi pensado para funcionar na internet por ele utilizar a internet. O problema aqui, no entanto, é que a qualidade da experiência do usuário está diretamente associada a velocidade e qualidade de sua conexão.

Por esse motivo, se sua internet cair nem pense em usar a Netflix. Se muitas pessoas estão utilizando a conexão simultaneamente, esteja preparado para uma experiência bem aquém do aceitável. E caso sua conexão não seja lá essas coisas, acostume-se a ver tudo borrado, já que a Netflix é quem determina a qualidade do vídeo analisando a velocidade da sua conexão.

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Todos esses problemas poderiam ser solucionados se o serviço disponibilizasse alguma forma de armazenar temporariamente o conteúdo localmente. Dessa maneira, mesmo com uma conexão sofrida, você poderia deixar baixando um filme ou os episódios da série que pretende assistir quando voltar do trabalho na qualidade que quiser e eles seriam apagados após um determinado tempo. Não é algo impossível, mas aparentemente não há ninguém pensando nisso nesse momento.

4. Consumo de dados

Em tempos que as telecoms discutem maneiras de limitar o consumo de dados dos clientes ao invés de investir em infraestrutura e ampliar a oferta de seus serviços, plataformas como a Netflix podem rapidamente representar um problema para o usuário.

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O que se sabe é que as companhias já estão adotando franquias de uso e limitando a velocidade de acesso após o estouro do pacote contratado - em alguns casos, a velocidade despenca de 15 Mbps para míseros 300 Kbps. Embora tais limites variem de 80 a 100 GB mensais, uma hora de transmissão em HD da Netflix consume cerca de 3 GB. Diante disso, faça os cálculos para ver que, juntando tudo isso aos seus downloads e navegação diários, vai sobrar mês na sua franquia.

Relatório da Sandvine aponta que Netflix já é responsável por um terço de todo o tráfego de banda larga nos Estados Unidos (Imagem: Reprodução)

Para se manter competitiva em cenários como esse, cabe à Netflix buscar meios mais eficientes de compressão de vídeo e áudio de forma a consumir menos dados sem perder qualidade. Caso contrário, os usuários passarão a pagar muito mais para ter internet e assistir Netflix do que pagariam por pacotes tradicionais de TV a cabo.

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5. Propriedade sobre a mídia

Quando você vai até uma loja e compra um DVD ou Blu-ray, aquela mídia é de sua propriedade e você faz com ela o que quiser. Na Netflix, embora você pague religiosamente sua fatura, nada do que está ali é seu.

Ou seja, após um ano de casa você já terá pago no mínimo R$ 240 por algo que sequer pode dizer que é seu. Isso torna qualquer um refém de distribuidores e serviços de streaming, e você só assistirá aquilo que eles quiserem.

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Cada vez mais rara, a prática de comprar filmes em mídia física garantia direito de propriedade sobre o objeto adquirido, algo que está deixando de existir por causa de serviços como a Netflix (Imagem: Reprodução)

O pior exemplo disso é aquele filme que você assistiu uma vez e gostou demais, chegando a salvá-lo para assistir posteriormente com sua família. Quando todos estão finalmente prontos e dispostos para compartilhar da sua experiência, você descobre que o título foi retirado de catálogo para nunca mais voltar. Mais frustrante do que isso só mesmo ter de interromper sua maratona de séries porque ela foi retirada do ar nos momentos derradeiros.

6. Valor da assinatura

A Netflix é o típico serviço que encoraja seus assinantes a fazer maratonas. O serviço facilita bastante a vida de quem se apega a uma série e "empurra" o próximo episódio para assistirmos e continuarmos vidrados madrugada adentro.

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Mas esse não é o único motivo que nos faz ficar viciados na plataforma. Na verdade, o que mais contribui para isso é a sensação de que estamos fazendo o valor da assinatura valer a pena à medida que assistimos mais e mais filmes e séries. Não importa o quanto você assista, aquele valor sempre será o mesmo na fatura do seu cartão de crédito no fim do mês.

As maratonas surgem como uma maneira de justificar e fazer valer a pena o valor pago mensalmente para usar a plataforma (Imagem: Reprodução)

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Portanto, para nos convencermos inconscientemente de que aquilo está valendo a pena e não estamos jogando dinheiro no lixo, acabamos realizando maratonas atrás de maratonas. É bom? É! Mas também pode nos levar a nos viciarmos em tecnologia.

7. Sem canais para zapear

Temos de combinar que um dos charmes da TV tradicional é a possibilidade de zapear pelos canais em busca de algo interessante para assistir. Com a chegada da Netflix, esse antigo costume está morrendo e sempre temos de escolher algo para assistir - o que nem sempre é tão fácil quanto se pensa.

É verdade que há plugins como o OttoPlay que tentam trazer de volta essa possibilidade para o serviço, mas ainda há uma grande suscetibilidade a falhas e erros no processo.

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Pode até parecer algo bobo diante de todas as outras questões, principalmente se você já está acostumado com tudo isso, mas para quem nunca ouviu falar de Netflix ou jamais usou a plataforma, é algo que pode incomodar bastante.

Afinal de contas, vale ou não vale a pena?

Como falamos no começo desta matéria, a Netflix é praticamente uma unanimidade e é difícil lutar contra isso. Não há como negar que o serviço chegou para ficar, mas ainda há problemas que podem incomodar muita gente que está vindo da TV tradicional pensando que tudo é perfeito, que todos os lançamentos estão disponíveis na plataforma e tudo o mais.

É bem verdade que as coisas já foram muito piores aqui no Brasil e que vêm melhorando gradativamente ao longo dos últimos anos. Mesmo assim, é importante levar em consideração todos os motivos apresentados aqui antes de migrar em definitivo para o streaming. Caso tenha ficado em dúvida se algum deles realmente será um fator crítico comprometedor de sua experiência, experimente os 30 dias gratuitos oferecidos pela Netflix para sanar todas as suas dúvidas e descobrir como essa nova realidade se encaixa na sua vida.