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Pirataria: Kim Dotcom deverá abrir suas finanças para estúdios de Hollywood

Por| 21 de Outubro de 2014 às 15h35

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Pirataria: Kim Dotcom deverá abrir suas finanças para estúdios de Hollywood
Pirataria: Kim Dotcom deverá abrir suas finanças para estúdios de Hollywood

O empresário Kim Dotcom falhou ao tentar um recurso judicial para manter suas finanças pessoais em sigilo. Uma ordem do Supremo Tribunal recusou o pedido de revisão judicial de Dotcom sobre suas finanças. As informações são do site Torrent Freak.

Agora Dotcom terá que revelar para os estúdios adversários Twentieth Century Fox, Disney, Paramount, Universal e Warner Bros. todas as informações referentes à sua fortuna em todo o mundo.

O pedido foi feito pelos estúdios após estes entraram com uma ação civil nos Estados Unidos contra Dotcom por acreditarem que ele estaria gastando toda a sua fortuna, o que o impediria de pagar os US$ 100 milhões pedidos pelos estúdios por violação de direitos autorais.

O fundador do Megaupload passou recentemente por uma invasão na sua mansão na Nova Zelândia e por uma apreensão de milhões em ativos. No entanto, parece que ele ainda conseguiu arrecadar alguns outros milhões que continuam sob sua posse.

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Os estúdios já tinham conseguido judicialmente que Dotcom revelasse suas informações financeiras. O empresário tentou um recurso, no entanto a audiência foi agendada para outubro, data que excede o prazo final da divulgação já ordenada. O caso levado por Dotcom ao Tribunal de Recurso em agosto também falhou.

A decisão dos juízes John Wild, Rhys Harrison e Christin French ordena que o depoimento de Dotcom seja liberado aos estúdios, mas as informações só podem ser usadas nos processos jurídicos relativos à restrição dos ativos do empresário, contendo ainda uma cláusula de confidencialidade que impede a divulgação dos dados ao público.

Além da extradição do próprio Dotcom, os outros ex-sócios do Megaupload Finn Batato, Mathias Ortmann e Bram Van Der Kolk também respondem a uma decisão do Tribunal Superior que pede a extradição deles para os Estados Unidos.

Segundo Dotcom, os governos dos Estados Unidos e da Nova Zelândia estariam trabalhando em conjunto para projetar sua queda. A fim de provar tais afirmações, ele investiu parte de seus recursos na tentativa de descobrir informações sobre o governo neozelandês, assim como de agências, ministros e departamentos do país.

Segundo a decisão, o juiz Simon France disse que não havia indícios de realidade sobre uma possível interferência política na decisão de extradição de Dotcom. “Nada sugere o envolvimento dos Estados Unidos da América, e nada sugere que o governo da Nova Zelândia voltou sua mente para questões de extradição. Estas são as questões-chave e não há suporte para qualquer disputa”, afirmou o juiz.