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Vendedores do Mercado Livre enfrentam dificuldades de envio pelos Correios

Por| 13 de Março de 2018 às 10h25

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Vendedores que utilizam o Mercado Livre encontraram diversas dificuldades para enviar seus produtos ao longo de toda esta segunda-feira (12). De acordo com o marketplace, uma atualização nos sistemas da estatal dificultou a utilização das etiquetas geradas automaticamente pelo site de vendas, impedindo que comerciantes enviassem seus produtos por meio das agências de todo o país.

Os relatos são desconexos, mas, nas redes sociais, apontam para falhas que começaram logo no início da operação dos Correios, pela manhã, e duraram até meados da tarde. O problema aconteceu no processamento de etiquetas pela empresa de envios, com a geração de remessas e fretes por meio da plataforma do Mercado Livre permanecendo em operação normal durante todo o dia.

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O sistema de geração automática de etiquetas é um dos principais recursos da plataforma para garantir a segurança de suas transações. Por meio do chamado Mercado Pago, usuários podem pagar o frete diretamente no cartão, enquanto vendedores não precisam realizar o preenchimento de pacotes ou pagamentos em espécie aos Correios. Eles, entretanto, somente recebem quando o pacote chega ao destino, com a indisponibilidade dos sistemas significando um atraso no pagamento.

Em comunicado oficial, os Correios afirmaram apenas que o sistema de algumas agências apresentou uma instabilidade temporária nesta segunda-feira (12), um problema resolvido em algumas horas. A estatal também informa que os serviços já estão funcionando normalmente, mas não comenta o impacto da recém-iniciada paralisação de seus funcionários sobre o processo de remessa de mercadorias.

O marketplace evitou entrar nestes temas, mas em palavras enviadas à imprensa e também em resposta a seus usuários por meio do Twitter, deixou de lado a hipótese de que os problemas estariam relacionado à greve dos trabalhadores dos Correios, também iniciada nesta segunda, ou aos atritos entre as duas empresas, que nas últimas duas semanas vêm brigando publicamente devido a aumentos nos preços das tarifas e envios para todo o Brasil.

No final de fevereiro, o Mercado Livre iniciou a campanha #FreteAbusivoNão, contra um aumento médio de mais de 50% nos preços dos envios, que, de acordo com a empresa, impactaria diretamente nas vendas de comerciantes pequenos. A empresa incentivou seus clientes a usarem a hashtag nas redes sociais e até mesmo escrevê-las nos pacotes enviados pelos Correios como forma de se posicionar contra um reajuste muito acima do valor da inflação.

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Os Correios se posicionaram contra as informações ventiladas pelo Mercado Livre, afirmando, em comunicado, que o aumento médio seria de 8% nas principais capitais, onde estão concentradas a maioria das postagens realizadas pelo serviço. Além disso, negou que o reajuste se aplique apenas aos serviços de comércio eletrônico, além de chamar de tendenciosa a comparação do Brasil com países vizinhos, com extensão territorial bem diferente.

Independentemente da discussão pública, na última semana o serviço de e-commerce obteve uma liminar que suspende o aumento para todos os seus clientes, impedindo não apenas a subida nos preços, mas também a cobrança de uma taxa extra, no valor de R$ 3, para envios feitos ao Rio de Janeiro. A justificativa aqui, de acordo com os Correios, seria garantir a segurança de encomendas e funcionários, com o pagamento sendo suspenso assim que a situação na capital voltasse à normalidade.

Esta terça-feira (13) parece ter começado sem novos problemas nas agências, com o envio de produtos cujas etiquetas foram emitidas pelo Mercado Livre acontecendo sem problemas.

Fonte: Tecnoblog