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Supercomputador da IBM quer entender a emoção dos fãs da Saga Crepúsculo

Por| 28 de Novembro de 2012 às 18h28

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Summit Entertainment
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Até a IBM tenta entender o motivo de tamanha euforia causada pela saga dos vampiros de 'Crepúsculo'. Os fãs da franquia são realmente apaixonados pela série e demonstram isso de diversas maneiras, inclusive batendo recordes de bilheteria e de tweets.

Nos Estados Unidos, a última semana foi marcada pelo feriado de Ação de Graças, que antecede a Black Friday, e também pelo filme "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2". A produção correspondeu à maior bilheteria do país durante a semana de Ação de Graças. Além disso, também foi responsável pelo maior número de tweets na região.

A USC Annenberg e a IBM analisaram os dados gerados na web por causa do filme. Foram mais de 5 milhões de postagens na rede de microblogging em apenas 11 dias, fazendo o longa "007 - Operação Skyfall" comer poeira - ele teve apenas 700 mil textos relacionados.

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Mas os pesquisadores da IBM querem aprofundar esse estudo e entender o que influencia tanto os espectadores no setor de entretenimento. O mistério sobre como um filme como 'Crepúsculo' pode fazer tanto sucesso no Twitter, por exemplo, pode ser a chave para o próximo passo na ciência da computação.

O Hollywood Reporter explica que depois de fazer com que seu supercomputador, o Watson, ganhasse um famoso programa norte-americano de perguntas e respostas, agora a IBM quer educá-lo para se tornar mais emotivo e conseguir reproduzir sentimentos.

Supercomputador Watson (Reprodução / IBM)

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Voltando ao caso Crepúsculo, os pesquisadores notaram que 90% das citações no Twitter foram consideradas positivas antes do longa-metragem estrear nas telonas, mas depois disso esse número caiu para 75%. Mas o que explica essa mudança: o fato dos fãs não aprovarem o final escrito para a saga, ou ficarem tristes porque a história chegou ao fim?

Os pesquisadores da IBM descobriram que a última opção é a verdadeira. A descoberta foi feita por meio do aperfeiçoamento das técnicas de filtragem utilizadas pelos computadores, que conseguiram separar as emoções por tipos, como sarcasmo e tristeza, por exemplo.

Com as pessoas divulgando cada vez mais seus sentimentos por meio das redes sociais, essa pode ser a chave para a indústria do entretenimento compreender mais rápido do que nunca como o público está reagindo.

"O que estamos fazendo é, essencialmente, a criação de um grupo focal em tempo real. Estamos tentando entender o que eles estão dizendo, o que motiva as pessoas a ver o filme", disse Steve Capena, gerente geral do Grupo de Mídia e Entretenimento da IBM.

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Por enquanto, a ciência está apontando esses estudos de compreensão dos sentimentos no Twitter para o marketing potencial em estúdios de cinema e redes de televisão. Mas, sem dúvidas, a aplicação dessa análise ainda vai longe.