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BGS 2014: novo Call of Duty evolui sem dispensar mecânicas antigas da franquia

Por| 10 de Outubro de 2014 às 18h07

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Divulgação
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Todo ano é a mesma coisa: no pavilhão inicial da Brasil Game Show, logo após passar pela catraca de entrada, uma gigantesca estrutura da Activision chama a atenção dos visitantes, convidando-os a testar um dos carros-chefes da empresa. Estamos falando do novo título da franquia Call of Duty, que ganha lançamentos anuais para agradar (ou não) aos fãs da série de tiro mais lucrativa do mundo.

A diferença é que Advanced Warfare, como foi batizado o game, traz novidades que, de certa forma, estão reinventando o gênero FPS. A começar pelo elenco hollywodiano: Kevin Spacey, de House of Cards. A trama acontece 40 anos no futuro, em uma sociedade na qual organizações militares privadas saíram do controle dos governos e causaram um caos no planeta, movido principalmente pela alta tecnologia presente em drones, robôs, tanques de guerra e trajes futuristas semelhantes aos que aparecem no filme Elysium.

Testamos na BGS o modo multiplayer "Capture the Flag" do jogo, e é aqui que entra outro destaque do jogo produzido pela Sledgehammer. Trata-se de um exoesqueleto que potencializa as habilidades do personagem, permitindo que este se movimente mais rapidamente pelas laterais dos cenários e pelo ar. Embora a mecânica seja quase idêntica à que foi vista em Titanfall, o recurso chega em boa hora para revigorar a jogabilidade, já que o mapa agora pode ser explorado de forma mais livre e evitar caminhos mais demorados, como ter de entrar em um prédio para subir uma escada, por exemplo.

A armadura robótica ainda traz outras funcionalidades. Uma delas é a possibilidade de saltar e usar o impulso do pulo duplo para baixo para eliminar inimigos no solo com o impacto do golpe. Para aqueles que preferem uma abordagem mais sorrateira, há também uma opção para deixar o soldado invisível e recuperar vida mais rápido. Tudo isso sem deixar de ser um Call of Duty, já que o gameplay acelerado lembra bastante o de Modern Warfare 3 – por sinal, também produzido pela Sledgehammer.

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Aí você se pergunta: cadê o balanceamento das partidas? Segundo Mike Mejia, produtor do jogo, a personalização das armas e acessórios é o que dá equilíbrio às partidas. Ele explica que o exoesqueleto é o equipamento principal, mas que suas funções dependem das capacidades selecionadas pelo jogador. Por exemplo, se o usuário quiser enxergar adversários invisíveis, ele pode acoplar uma mira especial que revela os inimigos, ou uma outra mira que marca o adversário no radar se ele levar um tiro. Mejia afirma que essas opções de armas e habilidades não deixam o jogador mais forte, apenas servem como uma maneira de ponderar a jogatina.

Até agora, o título tem os melhores gráficos de toda a franquia. As armas e os personagems estão cheios de detalhes, coisas estas que podem ser notadas na tela de personalização do boneco. Quem jogou Call of Duty: Ghosts no PS4 ou Xbox One talvez não veja um salto muito grande na qualidade visual, mas ainda sim é um jogo bonito, vivo e repleto de partículas pipocando os cenários.

Call of Duty: Advanced Warfare chega às lojas em 4 de novembro para PC, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360 e Xbox One. Ainda não se sabe se o game terá legendas e dublagem em português do Brasil.

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